Um morto na minha cama - versão 2
É fato raro leitores pedirem expressamente a continuação de uma obra. Foi o que aconteceu com o primeiro livro publicado de Gilmar, Um morto na minha cama, de 2005. O personagem Maxwell, de tão desastrado e desafortunado que era, caiu nas graças do público e se tornou uma espécie de ícone burlesco. Caso o autor quisesse, poderia explorar o filão e publicar livros em série, usando Maxwell como protagonista. Mas Gilmar resolveu desenvolver apenas uma extensão da história original - sempre seguindo a linha tragicômica da versão 1 - onde o desastrado jovem dândi se envolve profundamente com políticos corruptos, indivíduos da máfia e assassinos profissionais. O resultado dessa sequência foi esplêndido, pois o personagem (mais tresloucado do que nunca) adquire novas facetas e provoca um redemoinho na cabeça do leitor. Não há como parar de rir.